quinta-feira, 17 de junho de 2010

Uma passada no Paraíso


Mês passado eu fui para o Paraíso e esqueci de contar pra vocês. Não, não é nenhum relato amoroso impróprio para menores, podem ficar tranqüilos. Acontece que numa das pautas de bairro para o jornal Matéria Prima encontrei uma rua chamada Paraíso que tem qualidades que validam o nome.

Ela é pequena, sem saída e bem arborizada. Das cinco casas, quatro não tem portões e em duas até encontramos bancos nas calçadas. No final da rua um mini-balão faz terreno verde para uma bela e grandiosa árvore que empresta sombra para um balanço de criança e todas as casas ao redor. O bairro é tranquilo e tem pouco movimento, enfim, um paraíso da vida urbana.

Resolvi postar esse relato agora porque recentemente estive na casa do simpático seo Eugênio, que, como podem comprovar pela foto no post abaixo, me recebeu muito bem. Na rua Paraíso, localizada num bairro nobre e com casas que eu nunca conseguirei comprar com o salário de jornalista, foi difícil falar com alguém e, quando consegui, foi sob olhar de desconfiança e descrédito. Tá certo que era só uma matéria para um jornal laboratório, nada demais.

Faço justiça á Felipe Ladaga, um simpático garotinho santista que me deu uma contextualizada sobre o bairro e Walderez Franco e sua filha que foram muito atenciosas ao responder minhas perguntas.

Por falar em histórias interessantes, em breve posto aqui a do alfaiate Osório/Ozório, dançarino namorador que ouve Johnny Rivers enquanto costura numa casinha de dois cômodos da rua Ipê.


É mais difícil fazer contato com moradores de bairros nobres.

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