segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Roberto Alvim em Maringá

O papel do dramaturgo no teatro contemporâneo

Sexta-feira, 03/12 Horário: 19hs
Local: AUDITÓRIO DO SESI MARINGÁ
Endereço: Rua Antonio Carniel 499 – Zona 5

Vencedor do Prêmio BRAVO! 2009 de Melhor Espetáculo Teatral do ano, atual coordenador do Núcleo de Dramaturgia do Sesi Curitiba e seguramente um dos maiores diretores da atualidade, Roberto Alvim vêm a Maringá discutir dramaturgia contemporânea.

Ele ousou ao colocar a palavra em evidência, deixando o público com o palco escuro e poucos focos de luz. O ator ganhou liberdade e cenário e figurino ficaram para segundo plano. O teatro da penumbra de Como se eu fosse ou mundo - peça escrita por paulo Zwolinski - intrigou a crítica, logo depois se tornou modelo e hoje o sobrenome Alvim é adjetivo para novos diretores.

Roberto Alvim é professor de História do Teatro, Literatura Dramática, Dramaturgia, e autor e diretor de 17 peças até o momento, encenadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, França(Paris), Suíça(Laussanne) e Argentina (Córdoba). Foi diretor artístico do Teatro Carlos Gomes – Sala Paraíso (RJ) de 2001 a 2004, onde criou o Projeto NOVA DRAMATURGIA BRASILEIRA; Diretor artístico do Teatro Ziembinski – Centro de Referência da Dramaturgia Contemporânea (RJ) de 2005 a 2007 e Professor de História do Teatro e Literatura Dramática na CAL (RJ) de 2000 a 2004. Lecionou Dramaturgia na Universidade de Córdoba (Argentina) em 2005. Foi Professor de Dramaturgia na ELT – Escola Livre de Teatro (SP) em 2008. Como diretor da companhia CLUB NOIR, encenou até o momento 5 espetáculos: ANÁTEMA (2006); HOMEM SEM RUMO (2007), de Arne Lygre, indicado aos Prêmios SHELL de Melhor Direção e Melhor Iluminação (ambos para Roberto Alvim), e ao Prêmio BRAVO! de Melhor Espetáculo Teatral do ano; O QUARTO (2008 / 2009), de Harold Pinter, indicado ao Prêmio COOPERATIVA PAULISTA DE TEATRO de Melhor Espetáculo do ano, e vencedor do Prêmio BRAVO! 2009 de Melhor Espetáculo Teatral do ano; COMUNICAÇÃO A UMA ACADEMIA (2009), de Franz Kafka, indicado ao Prêmio SHELL de Melhor Atriz (para Juliana Galdino); e A TERRÍVEL VOZ DE SATÃ, de Gregory Motton. Foi curador do Projeto DRAMATURGIAS (2009), dedicado a leituras dramatizadas de obras de dramaturgos contemporâneos, no CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL, no Rio de Janeiro. É atualmente o Coordenador do NÚCLEO DE DRAMATURGIA do SESI – Curitiba.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O porteiro mudo que ouvia Raul Seixas

Levantar as quatro da manhã já não era dificuldade. Complicado mesmo era ouvir seu cunhado desempregado comentando as últimas do jornal da Globo. “Tem tanta gente burra nesse Brasil, não é?”, dizia devolvendo a xícara de louça manchada ao pires enquanto n’outra mão levava o pão francês com manteiga á boca melada. Se pegasse o jornal, era motivo para que a conversa se estendesse até o portão. “E você viu aquele escândalo do metrô? Bem que eu falo que político só sabe tirar o dele. Gente boa não entra em política não.”

Continua aqui.