sábado, 24 de setembro de 2011

Picanha com coração brasileiro*

Foto: Doulgas Marçal
Da série de matérias sobre o "Festival Prato de Butiquim", publicada no jornal O Diário e no portal odiario.com no dia 18 de setembro. 

O que esperar de um coração brasileiro? Se a resposta for cerveja gelada, música descontraída e comida à vontade, o restaurante e petiscaria Coração Brasileiro faz jus ao nome. Quem visitá-lo, ainda pode provar a Picanha ao Alho Shoyu, especialidade que vai representar a casa no Festival Prato de Butiquim, realizado de 1 a 20 de novembro em Maringá.


Maria Heloisa Caramaschi, gerente do Coração Brasileiro, acredita que a diferença que vai conquistar o júri técnico está no preparo da carne. "A picanha descansa em alho e vinho branco para realçar o sabor". A peça, já marinada, é selada ao fogo "por pouco tempo, o suficiente para fechar as fibras da carne, mantê-la macia no corte e suculenta na boca", completa. Antes de ir à mesa, o prato é regado a shoyu e ganha a companhia de farofa, vinagrete e pão. Serve até duas pessoas.


Dona Helô, como é chamada, está se formando em gastronomia, mas quem toma conta da cozinha é a Dona Jô, Josefina Silveira, no batismo. Cozinheira nata de sorriso pronto, a senhorinha trabalha no restaurante desde a inauguração, em 2007. "Coloquei uma placa e esperei as candidatas. Quando conversei com ela a primeira vez, vi que era a pessoa certa", lembra Helô.

A dupla mistura talento e inovação para servir cerca de 150 almoços por dia. Para o gastrólogo e chef internacional Isaac de Oliveira, a química entre Dona Jô e Dona Helô é o que faz o sucesso de um bom prato. "Na cozinha é 50% de talento e 50% de técnica". Apesar de a mistura entre alta e baixa gastronomia ser delicada, o gastrólogo diz acreditar numa receita básica, "A gente come em três etapas: primeiro com os olhos, depois com o nariz e por último com o paladar. Essa mistura entre experiência e conhecimento só tem a somar".


Além de boa comida, o que faz pulsar o Coração Brasileiro é a música. Reduto do "melhor pagode de Maringá", como faz questão de destacar dona Helô, a casa já teve rock e sertanejo. "No início, a ideia era ter um ritmo por dia, mas o pagode foi ficando famoso e agora todas as noites tem que ter". A noite do Coração é comandada por Breno Caramaschi, dono do estabelecimento e filho de dona Helô. Para os mais tímidos, e, principalmente, as mais tímidas, a casa tem um professor de dança que garante a diversão.


"Já chegamos a ter fila de quase 100 pessoas esperando para entrar", lembra Dona Helô. Para não correr mais esse risco, a casa está ampliando a estrutura. Com a reforma, o restaurante deve contar com mezanino e espaço para mais 200 pessoas, "sem deixar de atender nem um dia", reforça a proprietária, afinal, o Coração não pode parar.



Em novembro
A Picanha ao Alho Shoyu do Coração Brasileiro concorre na categoria Melhor Prato no Festival Prato de Butiquim, que acontece de 1 a 20 de
novembro em Maringá

Nenhum comentário:

Postar um comentário