segunda-feira, 17 de maio de 2010

Sutilmente profundo

Frases prontas, personalidades fortes, novela das oito, música comercial e filme clichê. Hoje em dia não é necessário raciocínio para possuir uma identidade. Você pertence a um grupo assim que assimila suas formas de expressão e prática, sem necessariamente precisar entender o que isso ou aquilo significa.

Como numa roda de amigos que bebem num bar, o discurso é sempre o mesmo. Só mudam as marcas de roupa e os nomes citados. Até mesmo aquela postura reacionária – de quem possui – segue um modelo estabelecido previamente. Não há surpresa.

E a gente se comove com o mesmo enredo mexicano de sempre, dando valor ao sentimento de ser/estar, consumir e conquistar, antes do pensar e agir diferente. Entretanto, ser diferente é fazer diferente, e isso é um compromisso pessoal.

Mea culpa, até curto um sertanejo e assisto à filmes clichês.

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