
Primeiro não quis me atender. Depois surgiu na porta dizendo que não tinha tempo pra isso e, se eu quisesse, era eu fazer a entrevista por telefone no dia seguinte. Desisti da "irmã" e fui procurar alguém do administrativo, descobri que o presidente do albergue estava lá. Depois de uns 15 minutos tentando convencer a secretaria do "teor positivo" da minha pauta, consegui uma entrevista rápida sob um olhar desconfiado do presidente.
Fala-se muito da crise da igreja por causa de escândalos e tal. Mas o que eu vejo em alguns anos de igreja é a profunda falta de concordância entre discurso e atitude. A crise começa na base dessa instituição, os representantes. Se nem eles conseguem dar o exemplo, que motivação teram os demais?
Vestir a roupa e cumprir os procedimentos é fácil. Difícil é deixar de ser humano.
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